Na mais moderna estação de caminhos de ferro em Portugal(1998), arquitetada por Calatrava , a Gare do Oriente em Lisboa, é incompreensível que os utentes dos combóios mais rápidos de que dispomos não disponham de informação visível do local da gare em que está previsto que estacione a respectiva carruagem. Isto no que respeita às linhas 1 e 2 que a fotografia documenta.
Embora na gare estejam visíveis placas com zonas A, B, C, D, etc... não há qualquer indicação da correspondência das posições das carruagens (que vão chegar) àquelas zonas.
Combóios que chegam à estação com carruagens numeradas de 1, 2, 3, 4 e 5 em diante, em que não se sabe se se o combóio que chega tem a numeração ascendente ou descendente, outras vezes com numeração não sequencial, não permitem aos detentores dos bilhetes (em que a indicação do número da carruagem consta) localizar a zona em que a respectiva carruagem vai estacionar.
E então é ver as pessoas, de todas as idades, a maioria das vezes com as bagagens, muitas vezes sem a presença ou visibilidade de um único funcionário da empresa, deslocando-se afoguedamente ao longo da gare, dificultados pelos que já estão a embarcar, à procura do número da respectiva carruagem.
É isto um bom serviço ao utente? Temos visto há longos anos noutros países a adequada solução, constando nos ecrans de televisão existentes a correspondência das carruagens esperadas às diversas zonas da gare.
Foto 24072008
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