segunda-feira, março 30, 2009

Toponímia e cultura XXXVII


Fotografias colhidas em Lisboa, em locais muito próximos na zona de Pedrouços.

Será que Fernão Mendes Pinto é suficientemente conhecido para não merecer uma referência à época em que viveu (Séc. XVI) e à obra "Peregrinação" que lhe é atribuída?

Fotos 22032009 e 22032009(001)


sexta-feira, março 27, 2009

Toponímia e cultura XXXVI

Já anteriormente demos exemplos de falta de uniformidade na toponímia de Lisboa.


Será que à semelhança do Mestre escultor Joaquim Martins Correia, José Maria Latino Coelho (n. Lisboa, 29 de Novembro de 1825f. Sintra, 29 de Agosto de 1891), mais conhecido por Latino Coelho, (militar, escritor, jornalista e político) não merecia mais alguma informação para a posteridade?


Fotos 12032009 (001) e (002)

quinta-feira, março 26, 2009

Reserva de estacionamento (2)

Outro exemplo de estacionamento "privativo" (temporário?), em Lisboa, na Calçada da Patriarcal à Mãe d'Água. Por quanto tempo?


As autarquias, não necessariamente as Câmaras Municipais, não poderiam definir regras pouco burocráticas para estas situações? Por exemplo em Bruxelas, as Comunas colocam no local umas placas com indicação do período de estacionamento condicionado e todos ficam cientes.
Ou será que pretendemos continuar uma "república das bananas"?


Foto 25032009(001)

quarta-feira, março 25, 2009

Reserva de estacionamento

Em Portugal, em Lisboa, este caso na Rua da Imprensa Nacional, uma reserva de espaço com tábuas e latas de tinta. Situação frequente, que nalguns casos, não neste, suscita algumas dúvidas, não pela oportunidade mas pelo oportunismo.


Pode-se compreender que alguém necessite de espaço para cargas ou descargas, mas já não se percebe que a respectiva sinalização seja deixada ao livre arbítrio dos que desse espaço tenham (?) necessidade.

Noutros países, ditos organizados e civilizados, as autoridades competentes licenciam esses espaços com sinalização indicativa da duração da utilização, que passa assim a ser do conhecimento público e respeitada. É uma situação a que qualquer particular pode recorrer em caso de necessidade sem grandes meandros burocráticos.

Foto 23032009(003)

segunda-feira, março 23, 2009

Persistência


Junto (encostados como é visível) à Procuradoria Geral da República, continuam, há anos (13 anos, 4750 dias), estes reclamantes pedindo justiça.
Será que ninguém resolve este caso dando por findo o espectáculo pouco edificante que constitui? Não se prevê um desfecho para esta situação? Será que se não tivessem alguma razão não teriam sido já vencidos pelo cansaço e pelos poderes instituídos?

Foto 23032990(002) de JPVB

sábado, março 21, 2009

Toponímia e cultura XXXV



Situações com diferente critério na dependência da mesma autarquia, Câmara Municipal de Lisboa.
Em que se distinguiu e em que época viveu Alves Gouveia?

Fotos 03032009 e 03032009(001)

quarta-feira, março 18, 2009

Dois pesos e duas medidas

Não será fácil de compreender que o proprietário dum automóvel estacionado num lado da rua 30 minutos seja multado em 60 € (30 da coima e imobilização e 30 para desbloquear) e que quem coloca o seu carro do lado direito, mesmo que seja parcialmente em cima do passeio impedindo a passagem de peões, possa estacionar por tempo indeterminado sem que nada lhe aconteça!

Assim é efectivamente nas proximidades do Forte de S. Julião da Barra, no acesso à Praia da Torre, como se comprova com a fotografia junta. Segundo nos dizem cada um dos lados está sob diferente jurisdição.

segunda-feira, março 09, 2009

Do PR 3 anos depois: Desafios para vencer?

Passados precisamente três anos vale a pena recordar alguns passos do Discurso de Tomada de Posse do Presidente da República Cavaco Silva (09.03.2006) e dos cinco desafios que lançou. Será que os ganhámos, o que duvidamos, empatámos ou perdemos? Nesta altura afigura-se muito oportuno um balanço.

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É por tudo isto que me atrevo a deixar perante esta Câmara e perante os portugueses cinco grandes desafios que, nas circunstâncias em que o País se encontra, considero cruciais para abrir caminhos consistentes de progresso. Para eles, os Portugueses esperam, com sentido de urgência, uma resposta da parte dos responsáveis políticos.

O primeiro desafio que quero destacar é o da criação de condições para um crescimento mais forte da economia portuguesa e, consequentemente, para o combate ao desemprego e para recuperação dos atrasos face à União Europeia. Sem isso, tudo será mais difícil.
Na vida das nações, cada geração tem o dever de legar à geração seguinte uma sociedade social, cultural e economicamente mais desenvolvida. É isso que os jovens têm o direito a esperar da nossa geração.

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O segundo desafio refere-se à recuperação dos atrasos em matéria de qualificação dos recursos humanos.
O futuro de Portugal está indissociavelmente ligado ao que formos capazes de fazer no plano da qualidade da educação dos nossos jovens e da formação dos nossos trabalhadores. Trata-se, não só, de um elemento central da estratégia de desenvolvimento, mas também de um factor decisivo para a realização de uma efectiva igualdade de oportunidades, princípio fundamental de uma democracia moderna.

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O terceiro desafio é o da criação de condições para o reforço da credibilidade e eficiência do sistema de justiça.
É hoje indisfarçável que se têm vindo a avolumar entre nós as preocupações acerca do funcionamento do sistema de justiça. Não se trata apenas de preocupações centradas na morosidade dos processos judiciais, mas também de sintomas de degradação da credibilidade e prestígio das instituições.
A justiça constitui um valor superior da ordem jurídica, um fim irrenunciável do Estado e a primeira e última garantia dos direitos e liberdades das pessoas.

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O quarto desafio diz respeito à sustentabilidade do sistema de segurança social.
Tem vindo a desenvolver-se na sociedade portuguesa, tal como noutros países da União Europeia, um crescente sentimento de ansiedade quanto à capacidade do Estado assegurar no futuro o pagamento das pensões àqueles que completam o seu ciclo de vida activa.
É uma questão muito séria, que exige dos responsáveis políticos uma atenção especial.

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Um quinto desafio que quero referir é o da credibilização do nosso sistema político, um domínio de crescente insatisfação dos cidadãos que importa não ignorar.
Numa sociedade fundada no princípio democrático, a política é uma das mais nobres actividades, porque tem a ver com a realização do bem-comum e com a preservação e reforço dos interesses perenes de uma comunidade nacional. E, precisamente por isso, a democracia não se esgota em eleições e alternância no poder. Ela é acima de tudo um código moral e é daí que advém a sua supremacia em face dos demais regimes políticos.
Os agentes políticos têm de ser exemplo de cultura de honestidade, de transparência, de responsabilidade, de rigor na utilização dos recursos do Estado, de ética de serviço público, de respeito pela dignidade das pessoas, de cumprimento de promessas feitas.
Um Estado ao serviço de todos, como se exige em democracia, deve ser servido pelos melhores e, por isso, a escolha dos altos responsáveis não eleitos não pode senão nortear-se exclusivamente por critérios de mérito, onde as considerações político-partidárias não podem contar.
Um regime que se funda neste conjunto de valores é um regime que tem de ser firme no combate à corrupção porque, justamente, ela corrói a democracia, porque lhe subverte os valores matriciais, cava injustiças num regime que tem a justiça como princípio essencial e porque prejudica o desenvolvimento.
Exige-se, por isso, em nome da democracia, uma luta permanente e sem tréguas a este seu inimigo: a corrupção. Exige-se firmeza nas leis, que urge ajustar para melhor combater as formas mais correntes de corrupção, e exige-se firmeza na investigação e na punição.

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sábado, março 07, 2009

Toponímia e cultura XXXIV



Brás Pacheco nem sequer tem aqui direito a nome próprio? Será que se trata de Custódio Brás Pacheco, político e jornalista, n. 1828, f. 1883 ?

Porque será que na mesma cidade de Lisboa, ainda que em bairros diferentes, os homenageados não tem todos o direito a serem devidamente reconhecidos como no segundo exemplo?


quinta-feira, março 05, 2009

Acordo ZARA e UNICRE até quando?

Pasme-se!

A ZARA tem um acordo com a UNICRE e esta pode aceder às contas dos clientes daquela loja para retirar dinheiro das respectivas contas em favor daquela, sem qualquer autorização dos mesmos !!! ...para acertos de preços !!!
Para os que pensam não ser possível retirar dinheiro dum cartão de débito sem a autorização do próprio titular, sem código nem nada ... vejam esta reportagem da SIC, em que da conta da cliente, no final do mesmo dia, sem conhecimento desta, foram retirados mais 3 € , porque verificaram que se tinham enganado no preço.