É possível reconhecer os pombos doentes e isolá-los, no entanto, por vezes, a colónia apresenta mais de 60% de elementos enfermos, sendo então difícil resolver o problema sem recorrer ao seu abate, o que levanta problemas junto dos sectores mais sensíveis da opinião pública.
A transmissão de doenças não implica o contacto directo com os animais. Junto de ninhos e zonas de criação, este problema é particularmente premente. O carrapato do pombo entra facilmente nas zonas de habitação na busca de um organismo vivo que lhe sirva de hóspede.
Os pombos descansam, durante o seu voo diurno, nas varandas e parapeitos, sacudindo as suas asas e as suas penas, lançando desse modo dezenas de carrapatos para as suas zonas de pouso.
Por outro lado, os excrementos dos pombos, que nalguns locais atingem vários centímetros de espessura, servem de depósito de bactérias e vírus que passam para os seres humanos através do ar que respiramos.
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