Esta imagem obtida na cidade de Lisboa, é também frequente noutras localidades. Muitos pombos e pombas nas fachadas e telhados dos edifícios, alimentados carinhosamente pela população, mas no desconhecimento das possíveis consequências.
O pombo, para além da transmissão de doenças, algumas delas com elevada perigosidade, é um portador natural de parasitas perigosos que se podem transmitir com facilidade aos seres humanos (Ex: Criptococose, Salmonelose, Ornitose e Psitacose, Tuberculose aviária).
É possível reconhecer os pombos doentes e isolá-los, no entanto, por vezes, a colónia apresenta mais de 60% de elementos enfermos, sendo então difícil resolver o problema sem recorrer ao seu abate, o que levanta problemas junto dos sectores mais sensíveis da opinião pública.
A transmissão de doenças não implica o contacto directo com os animais. Junto de ninhos e zonas de criação, este problema é particularmente premente. O carrapato do pombo entra facilmente nas zonas de habitação na busca de um organismo vivo que lhe sirva de hóspede.
Os pombos descansam, durante o seu voo diurno, nas varandas e parapeitos, sacudindo as suas asas e as suas penas, lançando desse modo dezenas de carrapatos para as suas zonas de pouso.
Por outro lado, os excrementos dos pombos, que nalguns locais atingem vários centímetros de espessura, servem de depósito de bactérias e vírus que passam para os seres humanos através do ar que respiramos.
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