sexta-feira, dezembro 09, 2016

Aldrabices na NET (82)

Tendo sido detectada uma campanha fraudulenta com conteúdo comprovadamente malicioso, utilizando de forma abusiva da imagem da Autoridade Tributária e Aduaneira e recebida via correio electrónico (email) intitulada Lista de devedores na Internet”


recordam-se os procedimentos a seguir em caso de recepção de emails com anexos e/ou hiperligações, e neste caso especificamente:
- Em caso algum deverá efectuar um clique com o rato na imagem constante do corpo do email (ver abaixo), acção essa que despoletará a descarga automática do software malicioso.
- De forma geral, em caso algum deverá abrir ou gravar anexo(s) em emails provenientes de remetentes desconhecidos e/ou inesperados, assim como eventuais hiperligações contidas nos mesmos.


terça-feira, outubro 18, 2016

Informação (in)útil? (1)

Habituei-me a ver na Imprensa e em cartazes espalhados por locais de boa visibilidade, especialmente em cidades europeias e nomeadamente em Bruxelas, informações úteis para os cidadãos sobre perturbações de trânsito motivadas por obras. E nessas informações, colocadas preferentemente antes do seu início, é perfeitamente clara a duração das obras que os podem afectar, referindo especialmente a data da sua finalização.
Não é contudo o critério em uso no caso em apreço, presentemente em Lisboa (Praça Duque de Saldanha), conforme a fotografia mostra:
Breves desde e até quando? 
No caso em apreço à atenção da Câmara Municipal de Lisboa e dos próximos candidatos à sua presidência.


Foto de 13OUT2016 de JPVB

sexta-feira, outubro 14, 2016

Toponímia e cultura LXVIX

Em Lisboa, esta placa toponímica parece-nos insuficientemente esclarecedora de quem foi (ou o que fez) efectivamente o homenageado. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) terá certamente oportunidade para nos esclarecer e melhorar a informação.

Plácido António da Cunha Abreu (n. Lisboa, 21 de Novembro de 1903 – f. Vincennes, 10 de Junho de 1934) foi militar (oficial) e um piloto aviador português e mundial de acrobacia aérea.

Convidado para concorrer à Taça Mundial de Acrobacia Aérea, em Vincennes, França, triunfou nas provas preparatórias, classificando-se nos primeiros lugares nas que realizou no dia que precedeu a sua morte. A 10 de Junho de 1934 morre instantaneamente, dentro do seu avião em chamas, durante uma magnifica exibição no Campeonato Mundial de Acrobacia Aérea, em Vincennes. O avião que pilotava, ao terminar uma difícil prova, despenhou-se de 50 metros no solo, vitimando-o.

quinta-feira, outubro 06, 2016

Aldrabices na NET (81)

Mais uma aldrabice que pode ser perigosa para os nossos computadores, efectuada abusivamente em nome duma instituição bancária, o Santander Totta, (com origem em Comunicado Santander < nsghzic_postmaster@emmecaffe.com>):

Comunicado Importante

SELECT       VAN GOGH



Prezado cliente,

O seu acesso aos serviços do InternetBank estão suspensos temporariamente !

Motivo: Devido a greve, nossos sistemas tiverão uma atualização automatica, e todos nossos clientes SELECT é VANGOGH, deverão fazer a atualizacão, caso nosso sistema não confirme sua atualização, sua conta será bloqueada temporariamente.

Como eu posso evitar a suspensão ?

Através do link que disponibilizamos abaixo, ou em sua agência mais próxima.

Confirme sua atualização e evite o transtorno

Todos clientes Santander Select e VanGogh, deverão passar pelo processo de atualização.

Click Para Atualização




Central de Atendimento SantanderConsultas, Informacoes e Servicos Transacionais.

4004-3535 (Regioes Metropolitanas)




sábado, setembro 10, 2016

Perda de documentos: perigos (1)

Publicado em 6 de Setembro 2016 - 3ª. Feira), no sítio digital "Noticias ao Minuto".

O mais ajustado será deixar a documentação pessoal em casa (esperemos, para que a dita não seja ...assaltada!) e, em caso de necessidade ou exigência da mesma, apresenta-la subsequentemente, mesmo com a implicação de pagamento de coima, já que é bem menos penalizante do que suportar todo um infindável calvário, como o que aqui vai relatado !!! 

Notem MUITO BEM:
                     Toda esta situação COMEÇOU em 2009 -  HÁ SETE ANOS !!!!! E... sem fim à vista !!!!!!
Tenham o   MÁXIMO CUIDADO !!!!!

"(...) Um simples passeio pelo shopping transformou-se num dia que Sónia Alves jamais esquecerá.
 Tudo aconteceu em Agosto de 2009, numa loja de uma grande superfície comercial em Lisboa, enquanto experimentava umas sandálias.
 Foi vítima de furto.
 A mala, com todos os seus pertences, incluindo a carteira com todos os documentos, foi-lhe roubada.
 Perante esta situação fez o que lhe competia. 
 Dirigiu-se à esquadra da PSP mais próxima e apresentou a respetiva queixa.
 Ficou descansada.
 O próximo passo seria a habitual renovação de toda a documentação.
 Até aqui nada fora do ‘normal’.
Acontece que volvidos quase seis anos, em Dezembro de 2015, Sónia recebeu na sua residência, no concelho do Seixal, uma carta proveniente da Bélgica.
 Remetente? 
Os serviços fiscais do país.
 O assunto?
 Uma dívida superior a três mil euros (3.405,25 euros).
 Isto quando Sónia, de 33 anos, nunca saiu do território nacional, à excepção de uma viagem de finalistas a Espanha.
Dirigiu-se de imediato à esquadra da PSP da área de residência porque associou a dita carta belga ao furto da sua carteira anos antes.
 E estava certa?
 'Nim'.
 Eis o que Sónia descobriu
             A queixa devia ter sido introduzida à data (agosto de 2009) no sistema interno da PSP mas não foi, como também não foi introduzida no Sistema de Informação Schengen (SIS), que serve para os Estados do espaço Schengen, onde Portugal e a Bélgica estão inseridos, trocarem “informações a fim de combater a criminalidade organizada transnacional e o terrorismo”.
Contactado pelo Notícias ao Minuto, o porta-voz da PSP, o intendente Hugo Palma, assume que a introdução da queixa no SIS passa pela “intervenção humana”.
 Mesmo que o sistema informático não estivesse disponível quando Sónia fez a queixa (o que sucedeu), a mesma deveria ter sido inserida posteriormente.
 O que não se verificou.
 Ainda assim, explicou o porta-voz da PSP, mesmo que tudo tivesse decorrido com normalidade, a situação com que Sónia se confronta atualmente não seria evitada.
 Isto porque, explicou o responsável, o “sistema funciona [em rede mas] só entre polícias” nacionais e internacionais, pois não há,
 “cruzamento de dados entre diferentes entidades”,
Neste caso, polícia e finanças.
Voltemos à esquadra onde apresentou queixa em 2009, no Parque das Nações, em Lisboa.
 Aí, Sónia conseguiu que o atual chefe lhe passasse uma cópia do Auto de Denúncia e uma nota com a confirmação de que a queixa, já perdida nos arquivos, tinha realmente sido apresentada. 
Entretanto, por iniciativa própria, e tentando a custo ultrapassar as barreiras linguísticas, entrou em contacto com um funcionário das finanças belgas, que lhe adiantou apenas tratar-se de uma dívida relativa a 2012 referente a uma empresa criada em nome de Sónia Alves
Além disso, Sónia avançou com uma queixa na Polícia Judiciária. 
Mas dali nenhuma conclusão obteve.
A pessoa chegou à Bélgica, usou os meus documentos, abriu uma empresa, fixou-se lá, entretanto [a empresa] terá falido. Vi o meu nome num site com informação sobre empresas que abriram falência na Bélgica. Falei com um funcionário das finanças belgas que me informou que a pessoa deixou a casa onde estava a residir. Mas esteve uns bons anos a viver com os meus dados e não sei o que mais poderá ter feito com a minha identidade. Não sei se abriu contas bancárias, se contraiu mais dívidas, empréstimos, se casou...
Em janeiro de 2016, cerca de um mês após a receção da carta belga, chegou o despacho de arquivamento com a seguinte menção:
 “(…) o Ministério Público português não tem competência para investigação dos factos denunciados, porque, tendo ocorrido fora do território nacional (…), tal investigação antes competirá às autoridades belgas, nomeadamente aos serviços competentes da situação descrita”, ou seja, as finanças belgas.
 Nada feito uma vez mais.
Achei que o Ministério Púbico seria competente para me representar. Daí que tenha ido imediatamente à Polícia Judiciária. Aquilo que me espantou foi a ‘sentença’ que recebi e que diz que o Estado português não é competente para me defender. Então quem é? Eu a mim própria? Então com o que posso contar dentro do meu Estado que me obriga a ser reta, cumpridora das minhas obrigações e em relação aos meus direitos é o que se vê...
Até que em Julho deste ano chegou à residência de Sónia uma carta das Finanças nacionais para identificação da dívida em cobrança coerciva, correspondente ao código 161 e a seguinte proveniência: 
“Interministerial Mat. Assist. Mútua em Mat. de Cobr. Est. Memb. CE” 
com o valor de 3.333,40 euros, aos quais acrescem juros de mora no valor de 60,88 euros. 
A esta informação acresce um aviso, caso não fosse liquidada a dita dívida teria lugar a uma acção de penhora.
 A alegada dívida por si alegadamente contraída, voltava a assustar.
Sónia dirigiu-se então à repartição de Finanças da Cruz de Pau, na Amora, na qual tem registada a atual morada fiscal e, após várias e distintas informações, apresentou um requerimento, ao qual anexou vários documentos (queixa da PSP; declaração de IRS de 2012; baixas e atestados médicos, etc.) para provar que esteve sempre em Portugal e que não contraiu a dívida que lhe está a ser cobrada, agora também via Portugal.
Mais.
 Refira-se que a esse já vasto rol de documentação, anexou também o pedido de proteção jurídica que solicitou à Segurança Social em julho para ter direito a um advogado que a “auxilie a resolver esta situação de roubo de identidade” e para que“não tenha [de enfrentar] mais situações [como esta] no futuro”.
 Mas mais de um mês passou e Sónia continua sem qualquer apoio judiciário, foi-lhe pedido que aguardasse, com o alerta de que há quem esteja à espera “há mais de dois anos”.
Notícias ao Minuto tentou obter mais esclarecimentos junto do chefe da repartição de Finanças mas, até ao momento, sem sucesso.
 Em todo o caso, a resposta ao requerimento apresentado por Sónia refere que
 “a entidade” a que “a contribuinte se deve dirigir é o competente Estado Membro que solicitou a instauração do processo, Bélgica, através de reclamação ou oposição”.
 Uma vez mais, a informação que obtém das entidades nacionais é a de que na Bélgica está ‘a chave’ para a resolução da situação.
Isso mesmo confirmou o advogado Tiago Soares Cardoso, da Gonçalo Leite de Campos e Associados, em declarações ao Notícias ao Minuto: 
“Quando isto acontece, a defesa tem de ser feita em duas frentes: lá (Bélgica) e cá (Portugal). O contribuinte não se defende junto das autoridades belgas através das autoridades portuguesas, não existe esse mecanismo. O contribuinte só pode contestar a dívida tributária diretamente junto das autoridades belgas”.
Estamos perante uma chamada ‘tempestade perfeita’. É anedótico, menos para a pessoa que passa por ela. Mas antes de mais [o caso] deve ser resolvido junto das autoridades belgas que terão de reconhecer que a identidade desta senhora não é a da devedora e, consequentemente, perceber quem é que, de forma criminosa, o fez, usando a identidade de outra pessoa ".
Será “junto das autoridades estrangeiras” que o visado deve atuar de imediato para “procurar perceber a origem da dívida tributária e aí apresentar a sua defesa, quer junto da administração tributária ou das autoridades judiciais desse país”.
 Caso já esteja “em fase de execução, portanto em cobrança coerciva", em que as autoridades portuguesas são chamadas, em nome ou por conta de outro Estado, a cobrar a dívida tributária”, como é a situação que Sónia Alves enfrenta, “deve apresentar toda a defesa possível no processo de execução através da oposição à execução, o meio que a lei portuguesa disponibiliza para os contribuintes se defenderem, já no âmbito da execução. Ou seja, quando já há uma dívida e [queremos] sustê-la e extingui-la”, concretiza o jurista.
Resumindo, Sónia Alves, desempregada e com dois filhos menores, parece ter sido abandonada à própria sorte.
 “Cumpridora” desde tenra idade dos seus deveres “enquanto cidadã portuguesa e europeia”, confessa-se “sozinha e revoltada” pela total ausência do “Estado português na salvaguarda” dos seus “direitos e integridade moral ”.
Contactados pelo Notícias ao Minuto nenhum dos ministérios que tutelam os serviços envolvidos no caso de Sónia se mostrou disponível para prestar esclarecimentos. 
O Ministério da Administração Interna (MAI) remeteu para a Direção Nacional da PSP, o Ministério das Finanças não respondeu em tempo útil às questões enviadas, tendo ambos frisado que não se manifestam sobre “casos específicos” de cidadãos e contribuintes, respetivamente.

No que diz respeito ao apoio judiciário, a Segurança Social continua sem dar sinal. (...)".
6 de Setembro 2016 - 3ª. Feira - 09h55.

sábado, junho 11, 2016

Hotel do Chiado: Problema com solução.

Na Baixa de Lisboa, no Hotel do Chiado, está reservado para estacionamento um espaço em frente à porta desse Hotel. 
Em princípio quando ali estão viaturas não há qualquer problema, mas quando não estão, é ali um colocado um fio bastante fino e de pouca visibilidade que se presta, para quem pretenda atravessar a rua naquele local (o que é convidativo na ausência de automóveis no local) a tropeçar e a magoar-se, podendo dessa situação ocorrer uma eventual fractura. Não será certamente necessária muita imaginação para solucionar este potencial problema.
Pretendemos ilustrar a situação com a foto junta, tirada em 11 de Junho de 2016:
Foto de 11JUN2016 de JPVB

segunda-feira, maio 16, 2016

Estacionamento no Cemitério dos Olivais em Lisboa

No passado dia 04 de Maio de 2016, cerca das 16H30, acompanhei um funeral ao Cemitério dos Olivais, em viatura própria e com muitas outras viaturas de familiares e amigos do defunto. Poucos conseguimos lugar no estacionamento e não se estava a efectuar nenhum outro funeral naquele período. Parece-nos uma situação inaceitável e gravemente perturbadora para famílias e amigos de quem ali é sepultado ou incinerado.

Presumi que parte dos carros e carrinhas que ali se encontravam ali estão por tempo indefinido e possivelmente nalguns casos para utilização do Metro pela estação ali próxima. Sempre defendi que junto ás estações de Metro da periferia houvesse estacionamento gratuito por forma a diminuir deslocações e transito no centro da cidade (aspecto a que não tem sido daa relevância e veja-se como exemplo o caso das Estações da Linha Vermelha da Bela Vista e Encarnação (onde facilmente o aumento de estacionamento pode ser conseguido em espinha) , mas no caso agora em apreço os utentes do cemitério não podem sair prejudicados. 
Há certamente soluções que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) certamente encontrará com brevidade, e no dia imediato foi feita uma comunicação ao Gabinete do Munícipe da CML.
A foto, de telemóvel,foi tirada do interior para o exterior do Cemitério em apreço.

Foto de JPVB

sexta-feira, março 11, 2016

O Orçamento do Estado Português para 2016: Críticas da APFN

A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas (APFN) teceu diversas críticas ao Orçamento do Estado para 2016 que abaixo reproduzimos parcialmente:
ANÁLISE DA APFN AO ORÇAMENTO DE ESTADO 2016
      Sistema Fiscal Português ignora dependente e prejudica as famílias 
                     Comunicado
Numa análise global ao orçamento de Estado enviado ontem ao Parlamento (disponível aqui), a APFN alerta para as deficiências no sistema fiscal português que, ao ignorar sistematicamente a existência de dependentes, penaliza injustamente as famílias, colocando-as numa situação de desigualdade de oportunidades. 
A grande maioria das taxas e impostos e cobrados aos portugueses padece deste vício, e os exemplos falam por si mesmos.
Taxas moderadoras: Uma pessoa com rendimento de 620 euros tem isenção de taxas moderadoras e uma pessoa com um rendimento de 630 euros com um, dois ou mais dependentes não tem direito à mesma isenção.
Limite das despesas de educação: Um casal com um filho e encargos de educação que permitam a dedução de 800 euros pode deduzir a totalidade dessas despesas no seu IRS. Contudo, um casal com dois filhos e o mesmo nível de despesas por filho apenas poderá deduzir 400 euros por cada. Já um casal com quatro filhos tem como limite 200 euros por filho.
Limite das despesas de saúde: Um casal sem filhos que tenha encargos de saúde que permitam a dedução de 1.000 euros pode deduzir a totalidade dessas despesas no seu IRS (500 euros por cada um). Contudo, um casal com dois filhos apenas poderá deduzir 250 euros de despesas de saúde por cada membro da família.
Aferição do mínimo de existência (abaixo do qual não se pagam impostos): Um casal com um salário mensal de 607 euros não paga imposto e fica com um rendimento líquido de 540 euros. Um casal com um salário mensal de 636 euros (20% acima) já tem que pagar imposto e o seu salário líquido terá o valor de 537 euros.
Isenção de IMI por baixos rendimentos: nesta aferição os dependentes não contam. Um casal sem filhos que tenha um rendimento anual bruto de 15.290 euros (cerca de 1.092 euros por mês) e uma habitação com um valor patrimonial tributário de 66.500 euros tem direito à isenção de IMI. Um casal com um filho que tenha um rendimento anual bruto de 15.300 euros (cerca de 1.093 euros por mês) e uma habitação com um valor patrimonial tributário de 66.500 euros, muito embora tenha um nível de vida inferior e uma menor capacidade contributiva, já não tem direito a isenção de IMI.As deduções à coleta: os filhos são avaliados como uma despesa qualquer. Não são considerados pessoas e assim refletidos na taxa de imposto a aplicar. Exemplo: Um casal de professores no 2º escalão da carreira e com um filho, tem de rendimento disponível cerca de 100 euros mais do que um casal de professores no 1º escalão sem filhos. Sem coeficiente familiar e com uma dedução fixa por filho de 600 euros, o casal que tem um filho vai pagar mais 800 euros de imposto do que o que não tem filhos.
Neste âmbito, a APFN reitera a importância da existência de um mecanismo de justiça fiscal que não ignore a progressividade do imposto. Este mecanismo pode assumir uma das seguintes formas:
  • Manutenção do coeficiente familiar mas em que cada dependente e ascendente sejam considerados;
  • Introdução de um valor mínimo de existência universal e igual para cada criança/jovem que poderá ser igual ao valor médio anual das pensões de alimentos e que deverá ser deduzido ao rendimento antes da aplicação da taxa;
  • Introdução de uma bonificação percentual na taxa por cada criança/jovem.


(Segue, mas não reproduzimos neste Blogue)



sexta-feira, fevereiro 12, 2016

Folheto sobre a cor da urina

Circula na Internet este folheto:

Embora o que venha no folheto não esteja propriamente errado, está exagerado e pode levar a ansiedades e exageros injustificados. A observação da urina, embora importante, não deve ser obsessiva. Como em tudo deve haver bom senso.
Um aspecto importante é que a urina deve ser observada logo após a emissão, pois com o tempo e a sedimentação pode alterar-se e dar origem a informações erradas
É bom observar a cor da urina sobretudo para ver se há sangue misturado, pois pode indicar algo que não seja bom, sobretudo se não há outros sintomas. A turvação persistente da urina, aquando da emissão, pode indicar infecção e a situação deve ser avaliada.
Quanto ao ser mais ou menos diluída ou concentrada (mais "transparente" ou mais concentrada), depende de mais ou menos calor ou exercício (que leva a perdas de água pela pele e pulmões) e mais ou menos água que se bebe, e, claro, tem de haver equlíibrio e bom senso, pois não deve haver exagero de concentração e de diluição e deve haver hidratação adequada. 
E, sim, há alguns pigmentos da alimentação ou bebidas que podem alterar a cor da urina, mas esse facto não deve ter "as costas largas" sobretudo se a dúvida se põe com a existência de sangue, o que pode levar a realizar uma análise de urina.
Estas são as mensagens importantes que devem ser lidas antes de ver o folheto que circula na Internet e aqui acima se reproduziu.

quinta-feira, fevereiro 11, 2016

O Metropolitano de Lisboa (2)

Quem utiliza o METRO de Lisboa, depara-se muito frequentemente e por vezes por períodos prolongados com avarias nas escadas e passadeiras rolantes.
A que se devem estas falhas que prejudicam e incomodam os utilizadores-pagadores?
A situação que relatamos tem ocorrido várias vezes e passa-se presentemente na Estação de S. Sebastião. 
Foi confirmada em 11FEV2016 pela foto junta:

domingo, fevereiro 07, 2016

Contribuintes de altos rendimentos que não pagam impostos

Ainda há contribuintes em Portugal de altos rendimentos e património a que o fisco não consegue chegar.
Ver aqui.

Programa da SIC Notícias de 09DEZ2015 - Negócios da Semana


terça-feira, janeiro 05, 2016

Facturação das cobranças de portagens e estacionamentos efectuados através da VIAVERDE

Um pedido de encaminhamento da faturação das cobranças de portagens e estacionamentos para a E-FACTURA dá na seguinte explicação da VIAVERDE.

De: Cliente Via Verde <cliente@viaverde.pt>
Data: X de janeiro de 2016 às xx:xx
xxxxx@gmail.com

Estimado xxxxxx,

Acusamos a receção da comunicação de V. Exas. de xx-01-2016, que mereceu a nossa melhor atenção e à qual passamos a responder nos termos da presente.
Em primeiro lugar importa esclarecer que, na sequência da adesão, por V. Exa(s)., ao Serviço Via Verde, a Via Verde Portugal – Gestão de Sistemas Eletrónicos de Cobrança, S.A. (“VVP”) obrigou-se a disponibilizar o Serviço Via Verde, o qual consiste no Serviço de Portagens (utilização do serviço de portagem eletrónica que permite a determinação do valor da taxa de portagem devida pela utilização das infra-estruturas rodoviárias, através do Identificador, tendo em vista a respetiva cobrança) e os Serviços Complementares (serviço que oferece a possibilidade ao Cliente de, com recurso ao Identificador, determinar o valor de importâncias devidas em virtude da utilização de outras infra-estruturas rodoviárias, que não auto-estradas, e equipamentos acessórios, tais como postos de abastecimento de combustível, parques de estacionamento e outros).
Sendo a VVP uma entidade gestora de sistemas eletrónicos de cobrança, os valores cobrados aos Clientes no âmbito do Serviço Via Verde nos termos acima descritos, com recurso aos Identificadores como meio de pagamento, nomeadamente, a taxas de portagem, as tarifas de parques de estacionamento e abastecimento de combustível, não são receitas da VVP, mas sim das respetivas concessionárias, operadores de parque, gasolineiras, entre outros, (“Operadores”) pelo que a VVP não dispõe de tais valores, limitando-se apenas a proceder ao crédito automático dos valores correspondentes às transações por si tratadas, numa conta bancária dos respetivos Operadores.
Acresce que o extrato/recibo emitido mensalmente, pela VVP, diz respeito a um conjunto de várias faturas (uma fatura, por cada Operador, onde o Cliente, nesse mês, tenha utilizado o Serviço Via Verde), emitidas pela VVP, em nome e por conta dos diversos Operadores, sendo que o número sequencial de fatura, bem como os números de identificação de pessoa coletiva e demais elementos fiscalmente obrigatórios respeitam a cada um dos Operadores, e não à VVP. A VVP apenas fatura em nome próprio os valores que lhe são diretamente devidos, nomeadamente, o valor de aquisição, ou de aluguer, de Identificadores, substituição de pilhas e demais valores constantes do Preçário Via Verde.

No que respeita, por último, à questão da indicação do número de identificação fiscal (“NIF”) nas faturas em que apreço e na sequência do acima exposto, a VVP, enquanto responsável pelo tratamento dos dados pessoais dos seus Clientes que celebraram o contrato de adesão ao Serviço Via Verde, não envia os dados de identificação fiscal para os Operadores, emitindo as faturas destes como “Consumidor Final”.   

Mais se refere que, são os Operadores quem reporta a sua faturação, emitida pela VVP em nome deles, à Autoridade Tributária e Aduaneira. Assim, se pretende que as suas faturas passem a contemplar o NIF, com a consequente comunicação deste dado aos Operadores, pelo que indicou-nos tal intenção, de forma expressa, por mail.

Com os nossos cumprimentos.