terça-feira, setembro 04, 2007

Educação (1)

O tema Educação, que pela sua importância deveria ter no nosso País outra centralidade e prospectiva, é hoje trazido para reflexão e comparação com a situação no nosso País. Em declarações recentes ao semanário Alba, de Inger Enkvist, assessora do ministério de Educação da Suécia , em que criticou a adopção (pela Espanha) de um modelo psicopedagógico que já demonstrou o seu fracasso.


A ausência do esforço, o déficit de autoridade e a precariedade dos conteúdos sairá muito caro. O contribuinte pagará e os únicos ganhadores serão "os psicopedagogos dependendentes do orçamento".

Inger Enkvist estuda há décadas o processo de decadência da escola pública europeia e considera que a deterioração da educação é causa do "construtivismo", que é um "processo assumido pela maioria dos modelos educativos europeus.

Firma-se sobre a tese de que só é verdade aquilo que construímos por nós mesmos, destruindo desta maneira a tradição e o conhecimento acumulado por gerações anteriores. O construtivismo pretende que a criança deve conhecer a verdade por si mesmo". Para esta especialista, "é sempre necessário que o professor conduza o aluno para a verdade. Os construtivistas preocupam-se muito com o procedimento ao ensinar, mas muito pouco com os conteúdos".

Segundo Inger Enkvist, "uma educação que não dá prioridade ao esforço mas apenas procura que as crianças estejam contentes, que se entretenham, que trabalhem em equipa, e que digam o que lhes apetecer, demonstrou já seu fracasso. E isso consolida o poder dos psicopedagogos que desenharam este sistema educativo e que mantêm uma rede de interesses criados em torno da administração educativa e financiada com dinheiro público".

"Esse construtivismo gera adolescentes adultos que querem tudo para agora. Sim, é uma espécie de geração de 68 permanente.

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