quarta-feira, março 28, 2007

Toponímia e Cultura VI

A Rua Bulhão Pato, em Lisboa, está assinalada como a placa fotografada indica. E será esta indicação suficiente? Para muitos o que sabem apenas se relaciona com um prato culinário de amêijoas.

E de que Bulhão Pato se trata afinal?

De Raimundo António de Bulhão Pato, Escritor – Poeta, n. 03MAR1829 e f. 24AGO1912 ou de seu pai Francisco Bulhão Pato, também Poeta ?

Ou será uma rua dedicada à Família Bulhão Pato?

segunda-feira, março 26, 2007

Pergunta de casa na TV

Nalguns concursos televisivos tem sido incluída uma chamada “pergunta de casa”, à qual os telespectadores são convidados a responder ligando para um telefone fixo indicado no programa ou no teletexto.

No caso agora em apreço, a RTP1 no concurso “Um contra todos” indica a pergunta e três alternativas de resposta a que se pode responder para o telefone 760300234, com custo de chamada de 0,60€ + IVA. O prémio oferecido que era em tempos de 750€ foi recentemente aumentado no novo figurino do concurso para 2000€.

A pergunta é normalmente de muito fácil resposta, tal como noutros concursos, em que para mais, ao longo do programa, vão sendo dadas alguma ajudas facilitadoras. Por exemplo em 16 de Março de 2007 a pergunta era “Em que cidade se encontra a Torre Eiffel?” com as tais três alternativas de resposta, necessariamente com Paris incluída.

O “feliz” contemplado, certamente não por acaso, nunca é anunciado no próprio dia em que a pergunta é formulada e o tempo para resposta é normalmente muito longo, certamente até estar reunido (ou largamente ultrapassado) o valor do prémio em chamadas recebidas. Caso a pergunta fosse difícil o número de respondentes seria por certo reduzido, com prejuízo para a casa. E qual o critério de atribuição do prémio aos inúmeros respondentes que acertam?

Não há aqui falta de transparência?
Num canal não privado e de serviço público esta falta de clareza não nos parece admissível!

domingo, março 18, 2007

Toponímia e Cultura VII

A Rua Tomás Ribeiro, em Lisboa, está laconicamente assinalada como a fotografia documenta. Mas quem foi o Senhor Tomás Ribeiro? Em que época viveu e o que fez para merecer destaque numa das ruas da capital?

Terá sido o Tomás António Ribeiro Ferreira que viveu entre 1831 e 1901, Escritor – Deputado – Ministro ?

Não se justificará que o departamento competente da Câmara Municipal de Lisboa reveja este tipo de situações?

sábado, março 17, 2007

Sinalética (1)

Na zona do Palácio de Belém e dos Museus da Presidência da República e dos Coches estão estas sugestivas tabuletas, de "ajuda aos fisiologicamente mais necessitados". Mas prioritariamente aos estrangeiros de língua inglesa que serão os que mais rapidamente se aperceberão da sinalética, esquecida na placa a língua de Camões.

Se fosse nos tempos do Presidente Jorge Sampaio em Belém, de conhecida costela anglo-saxónica, ainda se compreenderia!

Foto 10032007

sexta-feira, março 16, 2007

Vigilância nas praias. Estruturas para nadador-salvador

Aproximando-se rapidamente o início da época balnear e pretendendo-se que para alguns não se aplique nas praias vigiadas por motivos que lhes são alheios "Há mar e mar, há ir e não voltar", pretendemos trazer para discussão a necessidade de estruturas elevadas que permitam maior visibilidade aos nadadores-salvadores: que eles próprios sejam mais facilmente localizáveis, tarefa muitas vezes difícil, em zonas de grandes massas humanas, confundidos com os banhistas como já documentámos em "posts" anteriores do Algarve. Com a acrescida vantagem de que essas estruturas possam servir para mais fácil referenciação nas praias, inclusive entre os menos frequentadores e as crianças (como em tempos idos se fazia com as chamadas Bolas Nivea, passe a publicidade, que se calhar será necessária dadas as carências do Estado).

Só que não se vá para a solução que as fotos documentam, da saudosa Praia de S. João da Costa de Caparica: sem cobertura para o Sol e calor, será este modelo adequado para aí fixar algumas horas um nadador-salvador?
Há certamente melhores e mais funcionais soluções, mas avancemos com elas depressa sem necessidade de convocação de comissões especializadas para aconselhamento dos Ministros da tutela, que dada a especificidade da estrutura podem ser vários (o que não é simplificador do processo!).

quarta-feira, março 14, 2007

Toponímia e Cultura V


Já aqui referimos que não conseguimos perceber as razões de critérios tão diferenciados nas placas toponímicas de algumas cidades portuguesas, quer quanto ao texto quer quanto à apresentação.

Parece-nos, por um lado, de elementar justiça realçar para a posteridade os aspectos em que os homenageados se distinguiram e que merecem a nossa admiração, por outro, reforçar esse respeito, facultando ao cidadão um melhor conhecimento daquele personagem, não o reduzindo a um simples e frio nome de rua.

Aqui daremos bons e maus exemplos, começando por casos de Lisboa, sempre com esperança que o assunto mereça melhor atenção da autarquia.


E de que Anchieta se trata? Certamente que do Padre jesuíta José de Anchieta, ou será, se calhar para alguns, da cidade turística brasileira Anchieta?

sexta-feira, março 09, 2007

Esclarecimento da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS)

Sobre o assunto tratado no nosso "post" anterior e em confirmação do que dissémos, foi divulgado pela SIBS o seguinte:

Esclarecimento da SIBS

A Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), informa, na sequência da circulação de mensagens electrónicas via e-mail que referem a utilização invertida do código secreto dos cartões (PIN) como mecanismo de alerta das forças policiais em caso de assalto, que:

1 – As informações são falsas.

2 – A referida técnica, de introdução do PIN “invertido”, não funciona na rede de Caixas Automáticos Multibanco.

3 – A SIBS não tem informação sobre a implementação desta técnica em qualquer país europeu ou de qualquer outro continente.

A SIBS aproveita para relembrar as boas regras de gestão do código secreto do cartão na rede Caixa Automático Multibanco:

• O código secreto é pessoal e intransmissível e deverá ser memorizado.

• Nunca, em circunstância alguma, divulgue o código secreto (Código Pessoal ou PIN).

• Assim que receber o código secreto memorize-o e destrua o envelope de informação do mesmo; caso pretenda guardá-lo, não o deixe em lugar visível e/ou facilmente acessível.

• Não deve igualmente escrever o Código secreto no próprio cartão, nem em qualquer outro documento que tenha junto do cartão;

• Se pretender alterar o código pessoal, não utilize conjugações de 4 dígitos de fácil apropriação (por exemplo, o ano de nascimento ou o dia e mês de aniversário).

As informações que circulam via e-mail sobre utilização invertida do PIN são falsas.

domingo, março 04, 2007

Aldrabices na NET (1)


Código invertido do cartão MULTIBANCO

Circula há dias na Internet este aviso que transcrevo tal como o recebi por diversas vezes, porque se tem multiplicado, lamentavelmente, em progressão geométrica:


“Se for alguma vez, forçado por um ladrão a retirar dinheiro do multibanco, pode avisar a policia imediatamente, digitando o código ao contrário. Por exemplo, se o seu código for 1234, entao digite 4321. A máquina reconhece que o código está invertido de acordo com o cartão que acabou de inserir. De qualquer maneira a ATM dará o dinheiro, mas para o desconhecimento do ladrão, a policia será imediatamente acionada / enviada para ajudar.

Esta informação foi recentemente publicitada, e declara que isso raramente é usado porque as pessoas não sabem da existência deste mecanismo de defesa.

É uma informação extremamente útil e necessaria.”

Ora é triste ver que perante estes “amáveis” avisos, aparentemente úteis ou atentos às preocupações das pessoas, os destinatários não parem uns segundos para pensar ou para se esclarecerem junto de quem o possa fazer.

Exemplos que à partida invalidam a “teoria”:

a) 4114 ou qualquer capicua. O inverso é exactamente igual 4114. Então neste caso como se distingue? Não se aplica o procedimento?

b) 2622, em que o inverso é 2262 ou qualquer número do género. A máquina certamente que considera erro do código ou será que iria considerar um inverso actuando os meios indicados?

Sejamos mais críticos ao que recebemos e não corramos a validar e difundir estes novos contos do vigário, que no caso em apreço não causa prejuízos materiais mas pode ter consequências graves e imprevisíveis para quem, numa situação real, junto a um ladrão, pense que este método é eficaz.