terça-feira, fevereiro 13, 2007

Toponímia e Cultura IV


Confrange-me que estas placas que assinalam a “Avenida João XXI” na cidade de Lisboa, não sejam simultaneamente pedagógicas. Sem dificuldade e custos de maior, ganhariam muitos incultos e turistas com informação adicional sobre este grande homem do século XIII (Pedro Julião /Pedro Hispano) que foi o 188º Papa da Igreja Católica, único Papa português até aos nossos dias. Aqui ficam à (des)atenção da CML sugestões de informações mínimas a acrescentar:

n.1215 Lisboa – f. 1277 Viterbo

ou

188º Papa 20SET1276 – 20MAI1277


domingo, fevereiro 11, 2007

Prevenção rodoviária (1)

A prevenção rodoviária, como a prevenção de qualquer natureza, implica precaver, acautelar, actuar ou avisar com antecedência. O que também envolve, necessariamente, observar e reavaliar.

Constata-se que essa responsabilidade de “observatório” das vias de circulação rodoviária (não esquecendo a pedonal que a ladeia), para onde (especialmente pelos cidadãos activos, a par dos próprios serviços) possam ser encaminhadas as anomalias e sugestões tendentes à melhoria da segurança das pessoas e do transito, ou não está claramente assumida ou, muitas vezes, dispersa por várias entidades que não conseguem uma apreciação e solução dos problemas de forma global.

A título de exemplo:

Observe-se a colocação da passadeira que as fotografias (tiradas em 30DEZ2006) documentam (Portela – Loures), imediatamente a seguir a uma curva a 90/100 graus, quer do ponto de vista do condutor dum veículo quer dos peões que atravessam a passadeira da esquerda para a direita.



Quem deve reavaliar estas situações? Quem se deve alertar?

Ou será necessário, à boa maneira portuguesa, que primeiro haja um acidente?

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Modernização administrativa

No Diário da República, 1.a série—N.o 25—5 de Fevereiro de 2007 pode ver-se um primeiro passo para este quatro-em-um* que passa a ser o cartão de cidadão. As Portarias dos Ministérios envolvidos e a adequação dos serviços de identificação completarão o quadro necessário à efectivação desta medida, sem necessidade de honras fúnebres ao Bilhete de Identidade de Cidadão Nacional.

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Lei n.o 7/2007 de 5 de Fevereiro - Cria o cartão de cidadão e rege a sua emissão e utilização

1—O cartão de cidadão contém os seguintes elementos visíveis de identificação do seu titular:

a) Apelidos;

b) Nome(s) próprio(s);

c) Filiação;

d) Nacionalidade;

e) Data de nascimento;

f) Sexo;

g) Altura;

h) Imagem facial;

i) Assinatura;

j) Número de identificação civil*;

l) Número de identificação fiscal*;

m) Número de utente dos serviços de saúde*;

n) Número de identificação da segurança social*.

2—Na ausência de informação sobre algum elemento referido no número anterior, o cartão de cidadão

contém, na área destinada a esse elemento, a inscrição da letra «X» ou de outra menção prevista na lei.

domingo, fevereiro 04, 2007

Civismo (3)

Para grandes males , grandes remédios!

Trata-se dum curioso aviso, em espaço semi-público pelo qual transitam hóspedes, nas traseiras de um Hotel, em Fátima, estando aparentemente a dar resultado.

E esta situação particular, levanta-nos uma questão mais geral.

Será que apenas pela fiscalização e exercício da autoridade se consegue manter a limpeza dos espaços comuns e dos espaços públicos?

Lamentavelmente ainda nos parece que sim, sem tendência (educação) para melhorar.

sábado, fevereiro 03, 2007

Civismo (2)


A frequência com que se vêem situações como a que a fotografia documenta, denotam o grau de civismo que lhes está associado. Instalados no seu comodismo, para não se deslocarem umas dezenas de metros, alguns moradores poluem o ambiente e o espaço, auto-justificando-se com a reduzida dimensão do recipiente para o lixo, sem quererem perceber que não foi para isso que foi criado!


sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Civismo (1)

Curiosa, lamentavelmente, esta fotografia tirada neste mês de Fevereiro de 2007 em Lisboa:
Os carros nos passeios e os peões por onde podem! E se calhar, como ali é frequente, os peões aliarem à sua desgraça o facto de serem cegos?