sexta-feira, setembro 28, 2007

Poluição visual (4)

Cerca da uma da manhã, pouco depois do fim da tourada e ainda alguns a sair, no Campo Pequeno em Lisboa. Um elemento do sexo masculino, cerca de 30 anos, balde e escova na mão, impressos vários que vai colando em tudo que o permite. Telefone do anunciante, que compra carros de mais de dez anos, bem visível: 934350163
Não terão as autoridades, leia-se CML, meios para actuar?

Foto 28092007

segunda-feira, setembro 24, 2007

Toponímia e Cultura XIV

Pugnamos por uma informação esclarecedora e tão completa quanto possível de quem foram os homenageados cujos nomes damos ás nossas ruas e praças, para que fiquem para a posteridade enriquecendo a nossa cultura e de quem nos visita. Em Algés, a merecida homenagem a Hermano Patrone, reconhecido treinador de natação - em especial do Sport Algés e Dafundo -, o excessivo zelo colocado na placa toponímica pecou pelas imprecisões.
Além do ano de nascimento e morte, o que é normal e desejável, também o dia e mês em que ocorreram, o que se aceita mas não é vulgar nestas placas, nem importante. A falta das pintas nos "i" até se compreende, mas já não se aceita que lá não esteja a acentuação devida a uma palavra esdrúxula no primeiro "í" : Olímpico em vez de Olimpico.
E já agora o que é esta categoria de treinador olímpico? Porque treinou atletas que foram aos Jogos Olímpicos? E como treinador de atletas que fossem aos Campeonatos do Mundo ou da Europa? Seria treinador mundial ou europeu?

Foto 28072007(002)

sábado, setembro 22, 2007

Toponímia e Cultura XIII. Bons e maus exemplos

Ainda na linha dos bons e maus exemplos, continuando na cidade de Lisboa.






E já agora quem foi ou o que fez José António Pereira? Em que época viveu?

É deste José António (ou Antônio) Pereira (Barbacena, 19 de Março de 1825Campo Grande, 11 de Janeiro de 1900) que foi um desbravador brasileiro, fundador da cidade de Campo Grande, que se trata?

Fotos 10032007 e 16122006

quinta-feira, setembro 20, 2007

Toponímia e Cultura XII. Bons e maus exemplos

Na área do Município de Lisboa há, mas parece que só em teoria, um critério para as placas toponímicas. Porque na realidade ainda há muito para modificar e corrigir como se pode ver no bom e mau exemplo que as fotografias mostram.


Este João Penha será João de Oliveira Penha?
(n.1838 - f. 1919) Poeta, nascido na cidade de Braga. Licenciado em Direito em 1873, advogado.

Fotos 08032007 11112006(002)

sábado, setembro 15, 2007

Monsanto (Idanha-a-Nova)

Em Monsanto, freguesia do Concelho de Idanha-a Nova, aldeia premiada no concurso “aldeia mais portuguesa” de Portugal de 1938 (promovido pelo ex-SNI) com a atribuição do galo de prata, cuja réplica os Monsantinos exibem, orgulhosamente, no topo da Torre de Lucano aqui visível do lado esquerdo da fotografia, quem autoriza (ou fecha os olhos!) estas “modernizações” (alumínio lacado?) assinaladas?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Monsanto_(Idanha-a-Nova)

Foto 15092007(004) alt

quarta-feira, setembro 05, 2007

Praias 2007. Nadadores-salvadores (IX)

Como aqui se comentou em "post" do mês anterior, entendemos que o posicionamento dos nadadores-salvadores nas praias deve satisfazer, resumidamente:

Verem e serem vistos, bem identificados, com conforto.



A estrutura que vimos (e mostramos) hoje, captado na Praia da Riviera, na Costa de Caparica, poderia ser um princípio, mas ainda com muitas falhas:

  1. Não assegura conforto, quer no acesso, quer na estada no espaço superior. (Completa desprotecção do Sol e intempéries)
  2. Não tem uma identificação bem visível de que se trata dum nadador-salvador, nem de qualquer outro contacto importante para o salvamento ou assistência. (Mas tem dois grandes anúncios ao patrocinador COFIDIS, com o respectivo sítio e telefone)






Fotos 05092007 (001)(002)(003)

terça-feira, setembro 04, 2007

Sinalização rodoviária

Nas proximidades da Avenida da Liberdade, em Lisboa, mais propriamente na Rua da Caridade, não foi encontrado melhor local para colocar as instruções sobre a separação do lixo (papel e cartão)! Por acaso ainda dá para identificar o sinal.

Foto 04092007(001)

Sinalização para cegos (1)


Já se vão vendo alguns elevadores com os botões como a fotografia mostra. A inclusão da indicação do andar também em Braille, especialmente em edifícios públicos, não nos parece difícil e devia ser mais generalizada. Os cegos (invisuais) merecem.
Foto 04092007

Educação (1)

O tema Educação, que pela sua importância deveria ter no nosso País outra centralidade e prospectiva, é hoje trazido para reflexão e comparação com a situação no nosso País. Em declarações recentes ao semanário Alba, de Inger Enkvist, assessora do ministério de Educação da Suécia , em que criticou a adopção (pela Espanha) de um modelo psicopedagógico que já demonstrou o seu fracasso.


A ausência do esforço, o déficit de autoridade e a precariedade dos conteúdos sairá muito caro. O contribuinte pagará e os únicos ganhadores serão "os psicopedagogos dependendentes do orçamento".

Inger Enkvist estuda há décadas o processo de decadência da escola pública europeia e considera que a deterioração da educação é causa do "construtivismo", que é um "processo assumido pela maioria dos modelos educativos europeus.

Firma-se sobre a tese de que só é verdade aquilo que construímos por nós mesmos, destruindo desta maneira a tradição e o conhecimento acumulado por gerações anteriores. O construtivismo pretende que a criança deve conhecer a verdade por si mesmo". Para esta especialista, "é sempre necessário que o professor conduza o aluno para a verdade. Os construtivistas preocupam-se muito com o procedimento ao ensinar, mas muito pouco com os conteúdos".

Segundo Inger Enkvist, "uma educação que não dá prioridade ao esforço mas apenas procura que as crianças estejam contentes, que se entretenham, que trabalhem em equipa, e que digam o que lhes apetecer, demonstrou já seu fracasso. E isso consolida o poder dos psicopedagogos que desenharam este sistema educativo e que mantêm uma rede de interesses criados em torno da administração educativa e financiada com dinheiro público".

"Esse construtivismo gera adolescentes adultos que querem tudo para agora. Sim, é uma espécie de geração de 68 permanente.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Do DIÁRIO DE NOTÍCIAS de 03SET2007

Como contributo para a nossa reflexão cívica, permito-me transcrever alguns extractos do artigo "O QUE FALTA PARA SAIR DA CRISE" do Prof. João Cesar das Neves:

A base da crise portuguesa não é económica, social, financeira. Estes problemas, apesar de atraírem muita atenção, são laterais ao drama central, que é cultural. Vivemos um grave problema cultural, que não é a lamentada tradição lusitana ou a triste decadência do Ocidente, mas algo muito mais prosaico: o País está desanimado e a causa é fácil de descrever.
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Uma crise cultural é sempre reforçada por consequências éticas, e por cá esses sintomas são claros. A desmoralização nacional é também uma queda de padrões morais. Repete-se que o Estado não é pessoa de bem, enquanto a imprensa nos bombardeia com abusos e misérias. Os escândalos da Casa Pia, os casos de corrupção autárquica e futebolística juntam-se à lentidão da Justiça e ao sentido de impunidade. Correm boatos de favores e negociatas. Até o sucesso empresarial vem inquinado pela sensação de oportunismo e injustiça. Tudo contribui para o clima geral de depressão.
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Assim, mesmo que as reformas funcionem e a economia melhore, o País permanece desmoralizado. Do que Portugal precisa, antes de tudo, não é crescimento e investimento, tecnologia e emprego. Precisa de algo mais precioso: uma ideia, um projecto, um objectivo que empolgue e convença. Algo em que acreditar. Portugal até tem progresso. Precisa de fé.